Atriz e cineasta brasileira comanda novo longa internacional com o astro de Hollywood em um enredo sensível e atual
A atriz e cineasta Bárbara Paz dá um passo decisivo em sua trajetória internacional ao assumir a direção do filme “Cuddle”, protagonizado por ninguém menos que Willem Dafoe. O longa mergulha nas angústias contemporâneas ao contar a história de Dante, um profissional que oferece conforto platônico para pessoas emocionalmente desgastadas.
O personagem principal atende clientes que buscam um alívio para a solidão e a carência de afeto em uma sociedade cada vez mais automatizada. De empresários exaustos a indivíduos emocionalmente vulneráveis, todos compartilham a mesma necessidade: um toque humano em um mundo onde o contato físico virou luxo.
Apesar do trabalho afetuoso, Dante enfrenta seus próprios dilemas. Viciado em analgésicos e vivendo de forma isolada, ele encontra alívio apenas na presença fiel de seu cachorro.
A narrativa muda de rumo quando um encontro inesperado desafia a rotina de Dante e abre espaço para uma nova forma de intimidade. Essa conexão transforma sua existência marcada pela dor silenciosa. Segundo a diretora, o filme surge como um espelho da era atual. “Nosso ‘Cuddle’ nasce para abraçar a todos. Como um reflexo do nosso mundo contemporâneo”, declarou Bárbara nas redes sociais.
Essa não é a primeira vez que Bárbara Paz e Willem Dafoe trabalham juntos. O astro de Hollywood participou como produtor associado do documentário “Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou“, de 2019, também dirigido pela brasileira.
Eles já haviam contracenado em “Meu Amigo Hindu”, longa lançado em 2016 e dirigido por Hector Babenco, com quem Bárbara Paz teve uma parceria artística e pessoal marcante. Agora, a colaboração se aprofunda com um projeto mais intimista e autoral.
“Cuddle” será produzido pela Conspiração Filmes, um dos maiores nomes da indústria cinematográfica brasileira. A produtora é responsável por obras como “A Mulher Invisível”, a série “DOM” e “Ainda Estou Aqui”.
Com a combinação entre um roteiro emocional, direção sensível e a atuação de um ícone do cinema mundial, o longa promete comover plateias e dialogar com um tema urgente: a falta de afeto na era digital.
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Jornalista pós-graduada em Comunicação Organizacional e especialista em Cultura, Arte e Entretenimento. Com ampla experiência em assessoria de imprensa para eventos, também compôs redações de vários veículos de comunicação. Já atuou como agente de viagens e agora se aventura no cinema como roteirista de animação.
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